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Projeto Escol@s Digitais

Projeto Escol@s Digitais

Apoiar a transformação digital em curso nas escolas públicas do 1.º CEB do Município da Amadora

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Etiqueta: EB1/JI Mina

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Saramago e tecnologias: como é possível?

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Saramago e tecnologias: como é possível? Com o propósito da comemoração do Centenário de José Saramago, a professora Isabel Soares convida os seus alunos do 4.º ano da EB1/JI da …

O Projeto escol@s digitais tem por finalidade apoiar a transformação digital em curso nas escolas públicas do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Amadora, visando potenciar a qualidade de processos, desempenhos e resultados de aprendizagem.

Projeto cofinanciado pelo Programa Lisboa 2020, promovido pelo Município da Amadora e desenvolvido em parceria com o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IE-ULisboa) e os Agrupamentos de Escolas do Concelho.

 

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Sobre o papel da tecnologia

Pensar as tecnologias numa lógica transformadora das práticas significa, em primeiro lugar, a decisão profissional, individual, de querer mudar em direção a um modelo em que é assumida a centralidade do aluno. Trata-se de uma concepção que não visa a mera substituição dos meios tradicionalmente usados para ensinar e aprender, mas em que se ambiciona a descoberta de novas e diferentes formas de fazer as coisas, preparando os jovens para eles próprios poderem contribuir para a inovação na resolução dos problemas do quotidiano. Nesta linha, parte-se de algumas ideias-chave sobre o Potencial Pedagógico das Tecnologias Digitais (TD):

  1. Que a exploração das TD pode trazer mais-valias ao processo de aprendizagem se claramente assumidas enquanto ferramentas com as quais o aluno é levado a refletir sobre o que está a aprender e sobre como está a aprender;
  2. Que as TD podem assumir, pois, um papel que vai muito para além de instrumento de suporte às práticas convencionais, constituindo-se sobretudo como “parceiro intelectual” do aluno;
  3. Que a exploração das TD constitui, hoje, uma dimensão determinante do desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos, se o trabalho que os alunos são chamados a desenvolver com elas se enquadrar numa lógica de transversalidade curricular;
  4. Na medida em que também permitem realizações impossíveis antes da sua existência, as TD podem induzir inovação dos processos de ensino e de aprendizagem.

Sobre o modo de trabalho com os professores

Do ponto de vista conceptual, parte-se de um conjunto de convicções e pressupostos alicerçados no trabalho anteriormente desenvolvido pelos elementos da equipa de investigação e que, no essencial, podem sintetizar-se em seis premissas:

  1. Qualquer processo de inovação e mudança implica esforço, envolvimento e tomada de decisão individual;
  2. São sobretudo fatores de 2.ª ordem (variáveis internas) que determinam a adesão (disposição para a mudança, disponibilidade para despender o esforço necessário…);
  3. É determinante a especial atenção que possa ser dada às questões de ordem metodológica (como fazer) para o sucesso do apoio externo (formação, supervisão, colaboração interpares);
  4. A confiança dos professores na utilização pedagógica das tecnologias digitais é reforçada pelo conhecimento e domínio adquirido através da sua utilização efetiva em contexto curricular (competência);
  5. É através da experimentação refletida de novas estratégias de trabalho com os alunos, identificando o que resulta ou não resulta e procedendo aos ajustamentos necessários ao modo como habitualmente trabalham, que a transformação efetiva vai acontecendo;
  6. É indispensável proporcionar o tempo suficiente para que as transformações possam ter lugar.
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